sábado, 19 de setembro de 2009

Ponte


Entre a minha casa e a sua, há uma ponte de estrelas, onde nessa ponte nós dois passamos todos os dias em que passeamos, nesta ponte em que passamos, deixamos cair sobre ela todo o amor, fidelidade, carinho e ternura que eu sinto a cada dia que eu passo ao seu lado. Essa ponte simboliza o meu amor, porque a ponte vai em direção a você.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Na janela do ônibus













As casas, as lojas, o campo
A fumaça, os carros
A menininha a chorar
O lixo jogado
O homem a esperar
Os pássaros a voar
A chuva a cair
A doçura da flor
A brisa a sussurrar

Escrevendo uma história










Na sexta série minhas amigas e eu decidimos escrever nossa história, que começou mais ou menos assim: “Era uma vez...” Ah peguei você.



Durante a noite, assistimos a um filme e depois, obviamente, fomos dormir. No sábado iríamos viajar, então compramos logo as passagens, seis passagem para ser exata, vamos fazer uma grande aventura num país extremamente curioso, Egito.


No Egito ao olhar a areia, aquela escola onde estudávamos no “prézinho”. Na hora do recreio, elas e eu tão pequenas no meio daqueles alunos “enormes” do Ensino Médio. Bom, esclarecendo um pouco mais, na nossa história, escolhemos nomes artísticos, eu-Ourinho ou simplesmente Ouro, Letícia-Pink, Aline-Lima, Thaynah-Céu ou Ceuzinho se preferir, Monyque-Ameixa e Patricie-Black.


Mas essa visita foi científica pra mim, além da Pink tirar fotos e reclamar de tudo. Toda delicada. Também pude ver o Nilo que tanto desejei. Black, mais estressada gosta de ficar sozinha, não se importa com nada.


Black diz: “Olha você não pode escrever isso de mim”.


Ouro reclama: “Hei! Eu estou contando a história, dá licença!”


Aquele projeto cientifico que iria fazer não deu muito certo, pois lá estávamos, naquele barco de papal no rio Nilo, e o remo era um canudinho.


Pink pergunta: “O que isso tem a ver? Que história sem sentido!”


Única coisa que posso te responder é que a história acabou. Porque agora no Ensino Médio, temos que voltar a estudar.

Cenas de Infância











O primeiro passo
A boneca
O cachorro
A melhor amiga
Todos os passeios
O balanço
Os melhores abraços e carinhos todos os dias
Todos os doces
Ser a caçula
Melhor momento da minha vida.

domingo, 13 de setembro de 2009

Olhos apaixonados

Autor: FEREIRA, Diogo












A diferença entre a altura de uma árvore e a doçura baixa de uma flor
A folha verde altiva balançada ao vende, perene e duradoura,
E a flor baixa e constante em sua doçura de rosa vermelha
Levemente balançada pelo vento...

A folha às vezes pode tocá-la em sua queda,
Mas a rosa doce e firme não pode voar e tocar suas altas folhas,
Nesse encontro quase improvável,
Que ás vezes acomete duas figuras tão distantes...

Essa distância que se limita geograficamente já que seus olhos se tocam
Mas seus corações indistintos permanecem confusos
Quando o encontro acontece dura o tempo que a gravidade permite
Até a folha tocar o chão...

Esse toque que parece simples e rápido
Significa muita serenidade e tranqüilidade,
Tocam de longe a melodia do vento que tenta afastá-los
Esse encontro só é visto por olhares atentos e apaixonados...

É a beleza de quem pode ver aquilo que se passa e entender sem se questionar...
É a beleza de um amor natural, que é capaz de revivificar uma folha que dura tão pouco
Ou uma rosa que dura tão bela...